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Saúde
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10/Jun/2025 - 10h30

Anvisa aprova uso do medicamento Mounjaro para perda de peso 4y7161

Anvisa aprova uso do medicamento Mounjaro para perda de peso Foto: Alana Dias/Bahia Notícias

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou a utilização do medicamento Mounjaro para auxiliar na perda de peso. Fabricado pela farmacêutica americana Lilly, o remédio injetável tem como princípio ativo a tirzepatida e é mais uma das chamadas canetas emagrecedoras, assim como o Ozempic e o Wegovy (semaglutida) e o Saxenda (liraglutida). O fármaco já estava autorizado para uso no Brasil desde 2023, mas era indicado em bula apenas para o tratamento do diabetes tipo 2. Agora, também poderá ser prescrito para o emagrecimento de pessoas sem a doença, desde que elas tenham índice de massa corpórea acima de 30 kg/m², o que caracteriza obesidade, ou acima de 27 kg/m², na faixa de sobrepeso, em conjunto com alguma comorbidade. De acordo com o diretor da Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica (Abeso), Alexandre Hohl, a inclusão da nova indicação terapêutica para tirzeptatida “consolida a geração de medicamentos que podem modificar totalmente a vida das pessoas que vivem com excesso de adiposidade”. “A tirzepatida é inovadora, pois utiliza um duplo mecanismo hormonal (GLP-1 e GIP), enquanto as moléculas anteriores utilizam apenas o GLP-1. Todas são moléculas eficazes e seguras, sendo que agora temos um arsenal terapêutico mais amplo e com isso mais pessoas podem ser beneficiadas”, complementa. 4y4c5d

05/Jun/2025 - 12h30

Anvisa determina apreensão de lotes de medicamentos falsificados x5b3k

Anvisa determina apreensão de lotes de medicamentos falsificados Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) determinou, nesta terça-feira (3), a apreensão de lotes de dois medicamentos falsificados. O lote M088499 do medicamento Rybelsus não é fabricado pela empresa Novo Nordisk, tratando-se, portanto, de falsificação. Rybelsus é um medicamento oral para tratamento de adultos com diabetes tipo 2, contendo o princípio ativo semaglutida; O comprimido é usado para controle dos níveis de açúcar no sangue sem a necessidade de injeções diárias. Outra falsificação identificada pela agência reguladora é do lote 681522 do medicamento Ofev, da empresa Boehringer Ingelheim do Brasil Química e Farmacêutica Ltda. Neste caso, as cápsulas, que contém o princípio ativo nintedanibe, são indicadas para tratamento e retardo da progressão da fibrose pulmonar idiopática (FPI) e da doença pulmonar intersticial associada à esclerose sistêmica (DPI-ES), também conhecida como esclerodermia.

28/Mai/2025 - 13h30

SUS a a oferecer tratamento integral para dermatite atópica 4po3h

SUS a a oferecer tratamento integral para dermatite atópica Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil

Três portarias publicadas nesta terça-feira (27) no Diário Oficial da União ampliam o tratamento para dermatite atópica pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Os documentos oficializam a incorporação, na rede pública, de duas pomadas para a pele – tacrolimo e furoato de mometasona – além de um medicamento oral para o tratamento da doença – o metotrexato. Em nota, o Ministério da Saúde destacou que o tacrolimo tópico e o furoato de mometasona poderão ser usados para tratar pessoas que não podem usar corticoides ou que tenham resistência aos tratamentos até então disponíveis. “A ampliação de o ao tacrolimo tópico para os pacientes do SUS é um benefício relevante já que, por ser um medicamento de alto custo, seu o era mais ”. Segundo a pasta, o metotrexato será indicado nos casos de dermatite atópica grave, sobretudo entre pacientes que não podem usar a ciclosporina, medicamento já disponibilizado na rede pública. As informações são da Agência Brasil.

28/Mai/2025 - 12h30

Bahia tem redução de mais 90% nos casos de dengue e chikungunya 5i6d36

Bahia tem redução de mais 90% nos casos de dengue e chikungunya Foto: Divulgação/Sesab

A Bahia registrou uma expressiva redução no número de casos de arboviroses em 2025. Até o momento, foram notificados 19.812 casos prováveis de dengue no estado, contra  208.142 no mesmo período de 2024, o que representa uma redução de 90,5%. Com relação à Chikungunya, foram notificados 1390   casos prováveis, uma redução de 90,2% em relação ao mesmo período de 2024, quando houve 14135  registros. Os indicadores de Zika também apontam decréscimo no número de casos quando comparado ao ano ado. Foram 145   casos em 2025,  84,61% a menos que os  942   registrados em 2024. O Governo do Estado, por meio da Secretaria da Saúde do Estado (Sesab), tem contribuído para este cenário. Já foram investidos cerca de R$ 20 milhões em ações de apoio direto aos municípios, com aquisição de equipamentos, veículos para ampliação da frota utilizada na aplicação de UBV pesado (fumacê), além de kits para agentes de Combate às Endemias e insumos estratégicos, como medicamentos. A secretária da Saúde do Estado, Roberta Santana, destacou a importância da atuação conjunta entre os governos federal, estadual e municipal para conter a doença. “O Governo do Estado está aberto ao diálogo e pronto para apoiar todos os municípios. No entanto, cada ente precisa fazer a sua parte. As prefeituras devem intensificar as ações na atenção primária, garantir a limpeza urbana para eliminar criadouros e mobilizar a sociedade”, afirma. Mesmo com o cenário favorável, a coordenadora de doenças de Transmissão Vetorial da Sesab, Sandra Oliveira, alerta que as medidas de prevenção e controle do vetor devem continuar. “Não podemos relaxar. É essencial eliminar possíveis criadouros como vasos de plantas e garrafas com presença de água parada, onde os mosquitos Aedes aegypti se proliferam”, destacou. Sandra ainda chama atenção para a necessidade de se buscar uma unidade de saúde ao sinal de sintomas da dengue como febre alta, dor no corpo e nas articulações, dor atrás dos olhos, mal-estar; dor de cabeça e manchas vermelhas no corpo. “Em 2025, a Sesab realizou um plano de ações visando a capacitação de profissionais com foco no manejo clínico e controle vetorial, fortalecendo a capacidade de resposta”, pontuou.

22/Mai/2025 - 07h30

Vacina contra influenza é liberada para toda população a partir de 6 meses de idade 59215n

Vacina contra influenza é liberada para toda população a partir de 6 meses de idade Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste

Atendendo à recomendação do Ministério da Saúde, a Secretaria de Saúde do Estado (Sesab) ampliou, desde terça-feira (20), a vacinação contra a gripe para o público geral. Indicado para pessoas a partir dos 6 meses de idade, o imunizante é seguro e permanece disponível em todos os postos de saúde. O objetivo da medida é proteger a população contra sintomas graves da Gripe e evitar óbitos, principalmente no período de sazonalidade das doenças respiratórias. Desde o início da campanha de vacinação contra a gripe, no último mês de março, 21,2 milhões de doses foram aplicadas no público prioritário em todo o país. Para garantir os estoques, o Ministério da Saúde distribuiu aproximadamente 60 milhões de doses para o país, com o objetivo de intensificar a imunização e alcançar uma cobertura de 90% contra a Influenza. De acordo com a pasta, o vírus da gripe sofre mudanças frequentes, e por isso a vacinação anual é fundamental. A imunização pode reduzir entre 32% a 45% o número de hospitalizações por pneumonias, de 39% a 75% a mortalidade global e em aproximadamente 50% as doenças relacionadas à influenza. Na Bahia, mais de 1,2 milhão de doses foram aplicadas até o momento, colocando o estado na quinta posição no ranking nacional de imunizações contra a gripe.

16/Mai/2025 - 10h30

Anvisa proíbe venda de 'Metbala', medicamento de tadalafila 6u2g

Anvisa proíbe venda de 'Metbala', medicamento de tadalafila Foto: Pawel Czerwinski/Unsplash

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) proibiu a venda da bala de tadalafila chamada “Metbala”, fabricada pela empresa FB Manipulação Ltda. Segundo a agência, a medida foi adotada porque o produto não tem qualquer tipo de regularização na Anvisa. Além disso, a empresa identificada não tem autorização da Anvisa para fabricar medicamentos. A resolução com a medida foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) desta quarta-feira (14). A proibição também se aplica a qualquer pessoa, empresa ou veículo de comunicação que comercializem ou divulguem o produto. De acordo com a legislação, medicamentos só podem ser comercializados por farmácias e drogarias e precisam estar registrados na Anvisa. O registro é a comprovação de que o produto possui eficácia, segurança e qualidade. A tadalafila é um medicamento sujeito à prescrição médica e o uso depende de uma avaliação sobre as condições específicas do paciente. A agência alerta que aqueles que fazem propaganda de produtos irregulares também cometem infração sanitária e está sujeito a penalidades.

14/Mai/2025 - 13h30

Imposto maior sobre os cigarros pode diminuir mortalidade infantil 1x426

Imposto maior sobre os cigarros pode diminuir mortalidade infantil Foto: Reprodução

O aumento na carga tributária dos cigarros pode diminuir a mortalidade infantil e também a associação entre essas mortes e as desigualdades socioeconômicas. É o que mostra um estudo internacional, publicado na revista científica The Lancet, e que avaliou dados de 94 países de baixa e média renda, incluindo o Brasil. Os pesquisadores ressaltam que a exposição ao tabaco, seja no útero ou de forma iva durante a infância, causa aproximadamente 200 mil mortes anuais de crianças menores de 5 anos no mundo, apesar de ser um fato completamente evitável.  “Como as populações de baixa renda tendem a ar de forma desproporcional a carga da morbidade e mortalidade relacionadas ao tabaco, descobrir se as medidas de controle alcançam ou não os grupos mais vulneráveis é fundamental para reduzir as disparidades de saúde relacionadas ao tabaco”, mostra o estudo. O estudo também aponta que tanto a prevalência do tabagismo quanto a exposição de crianças à fumaça secundária costumam ser maiores entre pessoas de menor status socioeconômico. Os 94 países de baixa e média renda selecionados também respondem por 90% das mortes gerais de crianças nessa faixa etária, e concentram a maior quantidade de fumantes. Apesar de o imposto total médio desses países ter subido de 39% para 44%, de 2008 a 2020, neste último ano apenas dez deles tinham uma alíquota igual ou superior ao mínimo recomendado pela Organização Mundial da Saúde, que é 75% do valor total de varejo. Os estudiosos acreditam que, se esse nível tivesse sido alcançado por todas as nações avaliadas, mais de 281 mil mortes de crianças poderiam ter sido evitadas em 2021, sendo quase 70 mil deles entre as famílias mais pobres.

09/Mai/2025 - 13h30

Picadas de escorpião aumentam 250% no Brasil em menos de uma década 6x5c4r

Picadas de escorpião aumentam 250% no Brasil em menos de uma década Foto: Butantan

As picadas de escorpião aumentaram 250% no Brasil em menos de uma década, revelando uma epidemia silenciosa que já afeta milhões e um alerta entre especialistas para a rápida proliferação desses aracnídeos nas cidades, impulsionada por urbanização desordenada, saneamento precário e mudanças climáticas. As informações são do jornal o Globo. Um estudo publicado, nesta quinta-feira, na revista Frontiers in Public Health, aponta para uma possível crise nacional. A espécie Tityus serrulatus, conhecida como escorpião-amarelo, é considerada a mais perigosa no país, especialmente no Sudeste, onde mais de 49% dos casos foram registrados entre 2014 e 2023. Sua capacidade de reprodução sem a necessidade de acasalamento e adaptação ao ambiente urbano tornam seu controle ainda mais difícil. Esses aracnídeos vivem principalmente na rede de esgoto e podem invadir qualquer residência, inclusive apartamentos altos, subindo pelos encanamentos. “A real dimensão deste problema é provavelmente muito maior do que as estatísticas registradas sugerem”, diz o artigo publicado na Frontiers in Public Health. Baseado em um levantamento de dados de pesquisas recentes sobre o tema com hipóteses para causas e projeção para os próximos dez anos, Eliane Arantes (USP) e Manuela Pucca (Unesp) chamam atenção a essa possível crise de saúde pública pelo escorpionismo. De 2014 a 2023, os casos aumentaram em mais de 250% com 1.171.846 casos notificados no período, e as projeções indicam aumento contínuo, com estimativa de 2.095.146 casos até 2033. A gravidade das picadas, principalmente em crianças, idosos e pessoas com comorbidades, exige atendimento médico imediato, mas o o ao soro antiescorpiônico ainda é limitado. Apesar de não haver falta do medicamento, ele é geralmente centralizado em uma unidade por cidade, e não disponível em unidades privadas. Além disso, o soro se torna menos eficaz após a toxina atingir os alvos no organismo, o que reforça a importância do atendimento rápido pelo Samu 192. O aumento do número de picadas do escorpião não é exclusivo do Brasil. Ele avança em várias partes do mundo, como norte da África, Oriente Médio, sul da Índia, México e América Latina. Além do Brasil, nas últimas décadas, países como Paraguai, Bolívia, Guianas e Venezuela registraram aumentos expressivos nos casos. No Brasil, o Sudeste lidera com quase metade das ocorrências notificadas entre 2014 e 2023 — mais de 580 mil casos — seguido pelo Nordeste, com 439 mil. Segundo o estudo, as projeções para os próximos dez anos indicam que o escorpionismo deve seguir em alta em todas as regiões do Brasil, com destaque preocupante para o Sudeste, onde são esperados mais de 2 milhões de casos. A espécie Tityus serrulatus, predominante nessa área, preocupa os especialistas por sua capacidade de reprodução sem acasalamento, o que facilita sua disseminação por todo o país. No entanto, outras espécies igualmente perigosas atuam em diferentes regiões, o que agrava o desafio do tratamento: o soro disponível hoje é desenvolvido com base apenas na peçonha do T. serrulatus, o que pode comprometer sua eficácia diante da diversidade de toxinas presentes no território nacional.

05/Mai/2025 - 10h30

OMS alerta para surto de doença desconhecida 44682m

OMS alerta para surto de doença desconhecida Foto: Shutterstock

A Organização Mundial da Saúde (OMS) emitiu um alerta para um surto de antraz na República Democrática do Congo. Pelo menos 16 casos suspeitos da doença foram notificados e uma pessoa morreu, segundo informações da Organização das Nações Unidas (ONU). A infecção bacteriana, que afeta principalmente animais, pode ser transmitida a seres humanos direta ou indiretamente por animais ou produtos de origem animal contaminados. Em seres humanos, o antraz geralmente não é considerado contagioso, embora haja notificações raras de contaminação entre pessoas. De acordo com a OMS, quando os esporos de antraz são ingeridos, inalados ou entram no corpo por meio de abrasões ou cortes na pele, eles podem germinar, multiplicar-se e produzir toxinas. Insetos podem transmitir a bactéria entre animais. Já a ração animal pode ser contaminada por antraz se contiver farinha de ossos de animais infectados. Humanos, por sua vez, podem ser infectados se manusearem ou estiverem envolvidos no abate de um animal doente, ou se estiverem em contato com produtos de origem animal contaminados (como carne, sangue, lã, couro, ossos). Existem três formas de manifestação clínica do antraz em humanos, sendo que o cutâneo é a forma mais comum. Geralmente, a bactéria é contraída quando uma pessoa com uma lesão na pele, como um corte ou uma abrasão, entra em contato direto com esporos de antraz. A protuberância resultante, que coça, rapidamente se transforma em uma ferida preta. Algumas pessoas então desenvolvem dores de cabeça, dores musculares, febre e vômitos. Os primeiros sintomas são semelhantes aos de um resfriado comum, mas podem progredir rapidamente para dificuldades respiratórias graves e choque. O antraz gastrointestinal é resultado da ingestão de carne de um animal infectado e causa sintomas iniciais semelhantes aos de uma intoxicação alimentar, que podem piorar e causar dor abdominal intensa, vômito com sangue e diarreia intensa. A forma mais grave e rara de antraz em humanos é o chamada antraz por inalação ou antraz pulmonar, causada quando uma pessoa é exposta diretamente a um grande número de esporos de antraz suspensos no ar e os inala. Os casos na República Democrática do Congo estão concentrados em quatro áreas do Lago Eduardo, na fronteira com Uganda. Do lado ugandense da fronteira, sete casos suspeitos foram notificados no oeste do distrito de Kabale. Autoridades locais informaram que o surto foi registrado na província de Kivu do Norte, no leste do país, que já é alvo de conflitos violentos entre tropas do governo e rebeldes. A bactéria Bacillus anthracis produz toxinas extremamente potentes, causando alta taxa de letalidade. Para conter o surto, a OMS autorizou nova campanha de vacinação em rebanhos, já que a doença afeta tipicamente ruminantes como vacas, ovelhas e cabras. Agentes de saúde buscam entender a fonte do surto no país e como têm funcionado as cadeias de transmissão, além de fornecer medicamentos e tratamentos a pessoas infectadas e seus contatos próximos. Atualmente, existem vacinas contra o antraz para animais e também para humanos. Doses veterinárias são usadas para o controle da doença em animais, enquanto o estoque de vacinas humanas é limitado e utilizado em indivíduos selecionados com possível exposição.

05/Mai/2025 - 08h30

Região Norte do Brasil registra casos de mpox 39f2c

Região Norte do Brasil registra casos de mpox Foto: Divulgação

Entre 1º de janeiro e 30 de abril, o estado do Amazonas registrou 63 notificações de mpox, sendo 33 casos confirmados e 29 descartados. A Secretaria de Saúde do Amazonas informou que, até o momento, não há registro de óbito causado pelo vírus. Em nota, o órgão reforçou que pessoas que apresentarem sintomas suspeitos, incluindo febre, lesões na pele ou cansaço extremo, devem procurar atendimento médico em uma unidade básica de saúde (UBS), além de seguir orientações de isolamento. No Pará, de 1º de janeiro à 23 de abril, foram confirmados 19 casos de mpox, sendo 14 apenas na capital, Belém. As demais infecções foram confirmadas nos municípios de Ananindeua e Marituba, além de um caso importado de outro estado. Também em comunicado, a Secretaria de Saúde do Pará nega surto no estado e destaca alinhamento e comprometimento para fortalecer medidas de prevenção, diagnóstico e tratamento da doença. “É fundamental que os profissionais dos municípios estejam atentos com os fluxos de notificação e diagnóstico que já estão bem estabelecidos pela secretaria, que segue as diretrizes do Ministério da Saúde para que a doença não se propague.”

02/Mai/2025 - 10h30

Covid-19: Vacinas devem evoluir para enfrentar novas variantes, diz estudo 61g1c

Covid-19: Vacinas devem evoluir para enfrentar novas variantes, diz estudo Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste

Estudo divulgado na revista Pathogens faz um balanço dos avanços na vacinação contra a Covid-19 e discute estratégias futuras para aumentar a eficácia das vacinas frente às novas variantes do vírus. A revisão foi coordenada por Sergio Costa Oliveira, professor do Instituto de Ciências Biomédicas da Universidade de São Paulo (ICB-USP) e líder do grupo de pesquisa em vacinologia do Institut Pasteur de São Paulo (IPSP). O primeiro autor do artigo é o pós-doutorando Fábio Mambelli. Também colaboraram pesquisadores do Instituto Butantan. Segundo Oliveira, embora os imunizantes atuais tenham reduzido significativamente os casos graves da doença, a emergência constante de novas variantes impõe desafios que demandam soluções inovadoras. “As vacinas que temos hoje ainda são eficazes contra as variantes em circulação, mas o vírus continuará evoluindo e se adaptando”, disse Mambelli à assessoria de imprensa do ICB-USP. “Isso significa que precisaremos de vacinas cada vez mais robustas, capazes de induzir resposta imunológica mais duradoura e menos suscetíveis às mutações da proteína Spike [S], principal alvo das vacinas atuais”.

01/Mai/2025 - 10h30

Médicos devem chegar a 635,7 mil no país em 2025 1w3z15

Médicos devem chegar a 635,7 mil no país em 2025 Foto: Reprodução/USP

Até o fim de 2025, o Brasil deve registrar 635.706 médicos em atividade – uma média de 2,98 profissionais por mil habitantes. O número permanece abaixo do recomendado pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), que são 3,7 profissionais por mil habitantes. Dados do estudo Demografia Médica 2025, lançado nesta quarta-feira (30), mostram ainda que, pela primeira vez na história, as mulheres arão a representar a maioria dos médicos atuantes no país, somando 50,9% do total de profissionais em atividade em solo brasileiro. A projeção para 2035 é que o montante de médicos atuando no Brasil supere a marca de 1 milhão e chegue a 1.152.230 – uma média de 5,2 profissionais por mil habitantes. Além disso, a expectativa é que, em dez anos, as mulheres respondam por 55,7% desse do total de médicos em atividade no país. O levantamento é conduzido há 15 anos pelo departamento de Medicina Preventiva da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP), em parceria com a Associação Médica Brasileira (AMB). A edição de 2025 é a primeira realizada com o apoio do Ministério da Saúde. A pesquisa reúne dados nacionais e internacionais sobre formação, distribuição e atuação de médicos, com projeções para os próximos anos. Os dados utilizados têm como base registros da Comissão Nacional de Residência Médica, do Ministério da Educação, e de sociedades de especialidades vinculadas à AMB.

28/Abr/2025 - 11h30

Brasil tem aumento de hospitalizações por Influenza A, alerta Fiocruz 4642v

Brasil tem aumento de hospitalizações por Influenza A, alerta Fiocruz Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil

No Brasil, 13 estados e o Distrito Federal estão em nível de alerta, de risco ou de alto risco para a incidência de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG). Nesses locais, a tendência é de crescimento dos casos, considerando o que foi observado nas últimas seis semanas. Em todo o país, houve ainda o aumento das hospitalizações por influenza A que é o vírus da gripe. As informações são do último Boletim InfoGripe da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), divulgado na sexta-feira (26). A análise refere-se ao período de 13 a 19 de abril. De acordo com o boletim, os estados com as maiores incidências de SRAG são Acre, Bahia, Distrito Federal, Espírito Santo, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Rio Grande do Norte, Rio de Janeiro, Santa Catarina, Sergipe e São Paulo. A alta geral de casos de SRAG, segundo o boletim, tem sido alavancada, principalmente, pelo o aumento das hospitalizações de crianças pequenas por conta do vírus sincicial respiratório (VSR) e, em menor volume, de crianças mais velhas e adolescentes até 14 anos com rinovírus. O boletim também chama atenção para o aumento das hospitalizações por influenza A no agregado nacional. O estado do Mato Grosso do Sul apresenta um cenário mais crítico, com incidência muito alta de hospitalizações pela doença. Nas quatro últimas semanas epidemiológicas, a prevalência entre os casos positivos de SRAG viral foi de 56,9% de vírus sincicial respiratório, 25,5% de Rinovírus, 15,7% de Influenza A, 3,9% de SARS-CoV-2 (covid-19) e 1% de influenza B. Entre as mortes registradas com testes positivos para as doenças respiratórias, 35,7% estavam com SARS-CoV-2 (covid-19), 30,4% com Influenza A, 16,1% com Rinovírus, 10,1% com vírus sincicial respiratório e 3,6%, Influenza B. as informações são da Agência Brasil.

28/Abr/2025 - 10h30

Falta de diagnóstico é obstáculo para eliminação da malária no Brasil hl6h

Falta de diagnóstico é obstáculo para eliminação da malária no Brasil Foto: Divulgação/Prefeitura de Caraguatatuba

Um dos grandes entraves para a eliminação da malária é a falta de diagnóstico adequado, alerta o chefe do Laboratório de Pesquisa em Malária da Fundação Oswaldo Cruz, Claudio Tadeu Daniel-Ribeiro. Na última sexta-feira (25), por ocasião do Dia Mundial da Malária, o Ministério da Saúde divulgou que os casos comprovados da doença caíram 26,8% entre janeiro e março deste ano na comparação com o mesmo período do ano ado. Ainda assim, foram 25.473 registros em apenas três meses. Daniel-Ribeiro compõe o comitê de especialistas que assessora o governo federal nas ações de controle da doença e considera que as metas de reduzir em 90% os novos casos até 2030 e eliminar a transmissão no país até 2035 são factíveis, desde que a vigilância seja fortalecida em todo o Brasil. “Embora 99% dos casos de malária ocorram na Amazônia, o mosquito transmissor da doença vive em 80% do território nacional. Então, a malária é um problema fora da Amazônia também, porque hoje as pessoas têm grande facilidade para se locomover, inclusive da Amazônia para a área extra-amazônica, ou vindo de outras áreas endêmicas, como a África, pro Brasil, reforça o imunologista. A malária é causada por protozoários do gênero plasmodium, transmitidos a partir da picada do mosquito Anopheles, popularmente chamado de mosquito-prego. Um viajante infectado pode demorar até 30 dias para manifestar sintomas e se tornar uma fonte de novas infecções, ao ser picado por fêmeas do mosquito, que vão sugar o protozoário junto com o sangue, e transmiti-lo para outras pessoas. Além disso, pessoas infectadas pela primeira vez tendem a desenvolver quadros mais graves, com chance maior de morte, por não terem nenhuma imunidade contra a doença. Por isso, Daniel-Ribeiro reforça a importância do diagnóstico adequado: “É preciso que os médicos fora da Amazônia tenham consciência de que um sujeito com febre, dor de cabeça, sudorese e calafrios, pode ter malária”. Quase todos os casos registrados no Brasil são causados por duas espécies de Plasmodium, a vivax e a falciparum. A primeira tem maior potencial de infecção, e responde por 80% dos casos, mas a segunda representa maior risco de morte. Antes de eliminar totalmente a transmissão, o Brasil também espera acabar com as infecções pelo Plasmodium falciparum até 2030. As informações são da Agência Brasil.

24/Abr/2025 - 13h30

Anvisa aprova medicamento para retardar avanço do Alzheimer 283q5b

Anvisa aprova medicamento para retardar avanço do Alzheimer Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou o registro do medicamento Kisunla (donanemabe), indicado para o tratamento de comprometimento cognitivo leve e demência leve associados à doença de Alzheimer. Segundo a entidade, trata-se de um anticorpo monoclonal que se liga a uma proteína chamada beta-amiloide. “Na doença de Alzheimer, aglomerados de proteína beta-amiloide formam placas no cérebro. O donanemabe atua ligando-se a esses aglomerados e reduzindo-os, retardando assim a progressão da doença”, explica a Anvisa. Ainda de acordo com a agência, o donanemabe foi avaliado em estudo envolvendo 1.736 pacientes com doença de Alzheimer em estágio inicial, que apresentavam comprometimento cognitivo leve, demência leve e evidências de patologia amiloide. O estudo analisou alterações na cognição e na função cerebral dos pacientes. Eles receberam 700 miligramas (mg) de donanemabe a cada quatro semanas nas três primeiras doses e, em seguida, 1.400 mg a cada quatro semanas (para 860 pacientes) ou placebo (uma infusão simulada para 876 pacientes), por até 72 semanas. “Na semana 76 do estudo, os pacientes tratados com donanemabe apresentaram progressão clínica menor e estatisticamente significativa na doença de Alzheimer em comparação aos pacientes tratados com placebo”, destacou a Anvisa. As informações são da Agência Brasil.

18/Abr/2025 - 11h30

Brasil ultraa 1 milhão de casos prováveis de dengue em 2025 134v5p

Brasil ultraa 1 milhão de casos prováveis de dengue em 2025 Foto: Agência Brasil

O Brasil registrou, desde 1º de janeiro de 2025, 1.010.833 casos prováveis de dengue. De acordo com o de Monitoramento das Arboviroses, o país contabiliza ainda 668 mortes confirmadas pela doença e 724 em investigação. O coeficiente de incidência, neste momento, é de 475,5 casos para cada 100 mil pessoas. A título de comparação, no mesmo período do ano ado, quando foi registrada a pior epidemia de dengue no Brasil, haviam sido contabilizados 4.013.746 casos prováveis e 3.809 mortes pela doença, além de 232 óbitos em investigação. O coeficiente de incidência, à época, era de 1.881 casos para cada 100 mil pessoas. Em 2025, a maior parte dos casos prováveis se concentra na faixa etária de 20 a 29 anos, seguida pelos grupos de 30 a 39 anos, de 40 a 49 anos e de 50 a 59 anos. As mulheres concentram 55% dos casos e os homens, 45%. Brancos, pardos e pretos respondem pela maioria dos casos (50,4%, 31,1% e 4,8%, respectivamente). São Paulo lidera o ranking de estados em número absoluto, com 585.902 casos. Em seguida estão Minas Gerais (109.685 casos), Paraná (80.285) e Goiás (46.98 casos). São Paulo mantém ainda o maior coeficiente de incidência (1.274 casos para cada 100 mil pessoas). Em seguida aparecem Acre (888), Paraná (679) e Goiás (639).

17/Abr/2025 - 08h30

Ministério da Saúde compra 57 milhões de doses da vacina contra a Covid-19 5r311n

Ministério da Saúde compra 57 milhões de doses da vacina contra a Covid-19 Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste

O Ministério da Saúde fechou a compra de 57 milhões de doses da vacina contra a covid-19. O contrato, assinado em 11 de abril, garante a continuidade da vacinação e a proteção da população diante de novas variantes. As entregas serão feitas de forma parcelada, conforme a adesão à imunização no país, garantindo a oferta no SUS da versão mais atualizada da vacina aprovada pela Anvisa. A expectativa é que a primeira remessa, de 8,5 milhões de doses, seja entregue entre abril e maio deste ano. As novas parcelas serão solicitadas conforme a necessidade. A previsão para este ano é aplicar mais de 15 milhões de doses, com investimento na ordem de R$ 700 milhões. A vacina, ofertada pela Pfizer, é para o público a partir de 12 anos de idade, abrangendo adolescentes e adultos. A empresa assumiu a contratação após a Zalika, inicialmente responsávelpor esta oferta, ter a atualização da sua vacina reprovada pela Anvisa. Dessa forma, a segunda colocada foi convocada.

16/Abr/2025 - 12h30

Ministério da Saúde quer incorporar vacina contra chikungunya ao SUS 4e1j2p

Ministério da Saúde quer incorporar vacina contra chikungunya ao SUS Foto: Pixabay

O Ministério da Saúde vai pedir a incorporação da vacina contra chikungunya no Sistema Único de Saúde (SUS). O imunizante, produzido pelo Instituto Butantan em parceria com a empresa farmacêutica Valneva, teve seu registro aprovado esta semana pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Em nota, o ministério informou que o pedido de incorporação será encaminhado à Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS (Conitec) “para adoção das medidas imediatas necessárias para dar seguimento à avaliação da oferta do novo imunizante na rede pública de saúde”. A expectativa da pasta é que, uma vez aprovada e havendo capacidade produtiva, a vacina seja incorporada ao Programa Nacional de Imunizações.

15/Abr/2025 - 08h30

Anvisa aprova vacina contra chikungunya k2d2l

Anvisa aprova vacina contra chikungunya Foto: Rafa Neddermeyer/Agência Brasil

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou, nesta segunda-feira (14), o pedido para registro definitivo da vacina contra a chikungunya encaminhado pelo Instituto Butantan, em parceria com a empresa farmacêutica Valneva. O imunizante está autorizado a ser aplicado no país na população acima de 18 anos. A vacina foi avaliada nos Estados Unidos em 4 mil voluntários de 18 a 65 anos, sendo que 98,9% dos participantes do ensaio clínico produziram anticorpos neutralizantes, com níveis que se mantiveram robustos por ao menos seis meses. Os resultados foram publicados na revista científica The Lancet, em junho de 2023. O imunizante contra a chikungunya já recebeu aprovação da Food and Drug istration (FDA), agência reguladora dos Estados Unidos, e da European Medicines Agency (EMA), da União Europeia. Esta é a primeira vacina autorizada contra a doença. Segundo o governo de São Paulo, ao qual o instituto é vinculado, o parecer favorável da Anvisa representa um importante o na aprovação de uma versão do imunizante do Butantan, que já está em análise pela agência reguladora. As duas vacinas têm praticamente a mesma composição. Ainda de acordo com o governo estadual, o Instituto Butantan está trabalhando em uma versão com parte do processo realizado no Brasil. O imunizante será adequado à possível incorporação no enfrentamento da doença em nível de saúde pública. A chikungunya é uma doença viral transmitida por meio da picada de mosquitos Aedes aegypti infectados – os mesmos que transmitem dengue e Zika. Os principais sintomas são febre de início repentino (acima de 38,5°C) e dores intensas nas articulações de pés e mãos – dedos, tornozelos e punhos. Pode acontecer também dor de cabeça, dor muscular e manchas vermelhas na pele. Alguns pacientes podem desenvolver dor crônica nas articulações. As informações são da Agência Brasil.

04/Abr/2025 - 14h30

Mulheres vítimas de violência podem ter reconstrução dentária pelo SUS 442x2r

Mulheres vítimas de violência podem ter reconstrução dentária pelo SUS Foto: Joédson Alves/Agência Brasil

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou a lei que garante, no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS), tratamento odontológico para reconstrução e reparação dentária de mulheres vítimas de agressões que tenham causado danos à sua saúde bucal. O texto foi publicado nesta quinta-feira (3) no Diário Oficial da União. Estão incluídos procedimentos de: Reconstrução, Próteses e Tratamentos estéticos e ortodônticos, entre outros serviços. O atendimento odontológico previsto na Lei nº 15.116/2025 será garantido, prioritariamente, em clínicas e hospitais públicos ou conveniados ao SUS. Para o ao Programa de Reconstrução Dentária para Mulheres Vítimas de Violência Doméstica, a mulher deverá apresentar documentos que comprovem a situação de violência. Os critérios de o ao programa ainda serão definidos em regulamentação pelo governo federal. A lei também permite parcerias com instituições de ensino e pesquisa, sempre que necessário, para aprimorar os serviços oferecidos. O programa, segundo o governo, além de proporcionar atendimento prioritário e gratuito para a recuperação da saúde bucal, tem o objetivo de “devolver o mínimo de dignidade às vítimas”. O texto foi aprovado no início de março pelo Congresso Nacional. “Estudos indicam que em mais de 60% dos casos de agressão contra a mulher no âmbito doméstico, a face é o principal alvo. As sequelas deixadas no rosto, e sobretudo na boca, causam impactos que ultraam os danos físicos. Os efeitos dessas agressões encontram reflexos no campo emocional da vítima, atingindo sua autoestima e minando a confiança necessária para a reestruturação social e profissional”, explicou o governo, em comunicado. As infomrações são da Agência Brasil.

24/Mar/2025 - 09h30

Campanha de vacinação contra a gripe começa no dia 7 de abril v5i13

Campanha de vacinação contra a gripe começa no dia 7 de abril Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste

A campanha nacional de vacinação contra a influenza este ano começa no dia 7 de abril. O anúncio foi feito pelo ministro da Saúde, Alexandre Padilha, na sexta-feira (21), data em que as doses começam a ser distribuídas aos estados. A meta é imunizar 90% dos chamados grupos prioritários, que incluem crianças de 6 meses a menores de 6 anos, idosos, gestantes, puérperas, pessoas com doenças crônicas, pessoas com deficiência, profissionais de saúde e professores, dentre outros. Ao receber a primeira remessa de doses destinada ao Distrito Federal, Padilha destacou que o imunizante protege contra um total de três vírus do tipo influenza e garante uma redução do risco de casos graves e óbitos provocados pela doença. Segundo ele, estados e municípios que receberem as doses ao longo dos próximos dias podem optar por iniciar a vacinação antes do dia 7. A previsão é que, até o fim de março, 35 milhões de doses tenham sido entregues aos estados. Padilha refutou mitos como o de que a dose faz com que a pessoa imunizada fique gripada e destacou que, muitas vezes, o que acontece é que ela já chega infectada no momento de receber a vacina.

23/Mar/2025 - 11h30

Terapia gênica para AME com remédio de R$ 7 milhões estará disponível no SUS 1u4e5w

Terapia gênica para AME com remédio de R$ 7 milhões estará disponível no SUS Foto: Divulgação

O Ministério da Saúde anunciou, neste sábado (22), uma estratégia inédita para viabilizar a compra do medicamento Zolgensma, utilizado no tratamento da Atrofia Muscular Espinhal (AME) tipo 1. Um acordo de compartilhamento de risco baseado em desempenho foi firmado entre a pasta e a empresa fabricante, o que significa que o pagamento por parte do Ministério da Saúde está condicionado ao resultado da terapia no paciente, que será monitorado por uma equipe especializada. Segundo o Ministério da Saúde, o acordo representa um o fundamental para fornecer o medicamento de forma totalmente gratuita aos brasileiros que necessitam. Entre os 2,8 milhões de nascidos vivos em 2023, estima-se que 287 tenham AME. “Pela primeira vez, o Sistema Único de Saúde vai oferecer essa terapia gênica inovadora para o tratamento dessas crianças. Com isso, o Brasil a a fazer parte dos seis países a garantirem essa medicação no sistema público. Esse acordo inédito vai transformar a vida dessas famílias”, explica o ministro da Saúde, Alexandre Padilha.

22/Mar/2025 - 05h30

Saúde mental e afastamento do trabalho: quem paga essa conta? 2g1c1q

Saúde mental e afastamento do trabalho: quem paga essa conta? Foto: Arquivo Pessoal

A saúde mental tem ganhado cada vez mais destaque no debate público, especialmente no contexto laboral, onde problemas como ansiedade, depressão e burnout têm levado muitos profissionais ao afastamento de suas atividades. Segundo o especialista em direito do trabalho Emílio Fraga, “o adoecimento mental no ambiente de trabalho é uma realidade que precisa ser encarada com seriedade, tanto pelas empresas quanto pela legislação. O trabalhador que precisa se afastar por questões de saúde mental tem direitos garantidos, como auxílio-doença e estabilidade provisória após o retorno”.

No entanto, a pergunta que fica é: quem realmente arca com os custos desse afastamento? A resposta não é simples, mas envolve uma reflexão sobre as responsabilidades compartilhadas entre empregadores, Estado e sociedade. A ansiedade e outros transtornos mentais são hoje uma das principais causas de afastamento do trabalho no Brasil. Dados do Ministério da Saúde revelam que, entre 2017 e 2021, houve um aumento de 30% nos afastamentos por motivos psiquiátricos. Esse cenário evidencia a necessidade de políticas preventivas e de e aos trabalhadores. No entanto, a precarização das relações de trabalho, como a pejotização, agrava o problema. Profissionais que atuam como Pessoa Jurídica (PJ) muitas vezes não têm o a benefícios como licença médica ou auxílio-doença, o que os deixa desamparados em momentos de crise. A pergunta que surge é: cabe indenização para quem é PJ e se vê incapacitado de trabalhar por questões de saúde mental? A legislação atual ainda não oferece uma resposta clara, mas especialistas defendem que a responsabilidade não pode recair apenas sobre o indivíduo. A pejotização, embora vista por muitos como uma forma de flexibilização do mercado, traz consigo uma série de desafios, especialmente quando se trata de saúde mental. Profissionais PJ não têm a mesma proteção legal que os celetistas, o que os coloca em uma situação de vulnerabilidade. Em casos de afastamento por transtornos mentais, muitos se veem obrigados a arcar sozinhos com os custos do tratamento e da sobrevivência durante o período de incapacidade. Isso levanta uma questão polêmica: até que ponto as empresas que contratam PJs devem ser responsabilizadas pelo bem-estar desses trabalhadores? Para Emílio Fraga, “a pejotização não pode ser uma forma de transferir todos os riscos para o trabalhador. É preciso repensar esse modelo para garantir que ninguém fique desprotegido em momentos de fragilidade”. Diante desse cenário, é urgente que empresas, governo e sociedade discutam formas de proteger a saúde mental dos trabalhadores, independentemente do tipo de contratação. A criação de políticas públicas que incluam os PJs em programas de auxílio-doença e a implementação de medidas preventivas no ambiente de trabalho são os essenciais. Afinal, a conta do adoecimento mental não pode ser paga apenas pelo indivíduo. Como afirma Fraga, “a saúde mental é um direito de todos, e garantir esse direito é um dever coletivo”. Enquanto não houver uma mudança estrutural, continuaremos a ver profissionais sendo afastados sem o devido e, e a pergunta inicial seguirá sem uma resposta satisfatória: quem paga essa conta?

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18/Mar/2025 - 10h30

Ex-candidata a vereadora é presa vendendo brigadeiros de maconha 404750

Ex-candidata a vereadora é presa vendendo brigadeiros de maconha Foto: Reprodução/Redes sociais

Uma ex-candidata a vereadora pelo PSOL foi presa no Centro de São Paulo, por vender brigadeiros com maconha, os chamados ‘brigadonhas’ ou ‘brisadeiros’, em 2 de março. Brunella Hilton, de 34 anos, estava desaparecida há mais de 15 dias e era procurada pela família, que registrou um boletim de ocorrência no último sábado (15), comunicando às autoridades sobre o sumiço repentino dela. Ela foi encontrada pela polícia comercializando os produtos na Avenida São João, região da República, durante um patrulhamento da Polícia Militar. Segundo a Secretaria de Segurança Pública (SSP), Brunella carregava 800 gramas de porções de brigadeiro contendo maconha e, por isso, foi indiciada por crime de tráfico de drogas. A 5ª Delegacia de Polícia de Investigações sobre Pessoas Desaparecidas, do DHPP, afirmou que já entrou em contato com os familiares e os notificou do ocorrido. ?Procurado pelo g1, o advogado Roberto Guastelli, responsável pela defesa de Brunella, informou que vai até o DHPP nesta segunda-feira (17) conversar com os investigadores sobre o caso. A mulher permanece detida no CDP (Centro de Detenção Provisória) ll Pinheiros, na Zona Oeste de São Paulo. Brunella fez parte da candidatura coletiva Bancada dos LGBTQIA+, do PSOL, que conquistou 1.113 votos na última eleição municipal, em 2024.

11/Mar/2025 - 09h30

Anvisa aprova primeira insulina semanal para tratar diabetes 1 e 2 4145w

Anvisa aprova primeira insulina semanal para tratar diabetes 1 e 2 Foto: Divulgação

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou a primeira insulina semanal do mundo para o tratamento de pacientes adultos com diabetes tipo 1 e 2 no Brasil. Trata-se da medicação Awiqli, produzida pela farmacêutica Novo Nordisk. Apesar da aprovação, não há data prevista para lançamento no país. Em nota, o fabricante informou que a aprovação foi baseada em resultados do programa de ensaios clínicos Onwards, que demonstrou a eficácia do remédio no controle dos níveis de glicose em pacientes com diabetes tipo 1, alcançando controle glicêmico comparável ao da insulina basal de aplicação diária. “Pacientes que utilizaram icodeca mantiveram níveis adequados de glicemia ao longo da semana com uma única injeção”. Ainda de acordo com os estudos, a insulina icodeca também demonstrou segurança e controle glicêmico eficaz, comparável ao das insulinas basais diárias em pacientes com diabetes tipo 2. “A insulina icodeca permitiu um controle estável da glicemia ao longo da semana com uma única injeção semanal, sendo eficaz em pacientes com diferentes perfis, incluindo aqueles com disfunção renal. Em ambos os casos, a segurança foi um fator determinante e Awiqli não demonstrou aumento significativo de eventos adversos graves, incluindo hipoglicemia”.

08/Mar/2025 - 14h30

Mpox: São Paulo confirma o 1º caso brasileiro de nova cepa da doença 5e306g

Mpox: São Paulo confirma o 1º caso brasileiro de nova cepa da doença Foto: Getty Images

O estado de São Paulo confirmou o primeiro caso da nova cepa da Mpox, chamada clado 1b, no país. De acordo com o jornal o Globo, o quadro é de uma mulher de 29 anos residente da Região Metropolitana de São Paulo que tem boa evolução, a bem, e deve ter alta na semana que vem. Ela não viajou para outras regiões onde há surto da infecção, contudo, teria recebido pessoas do Congo, seu país de origem, recentemente. Ainda não é possível, porém, cravar o caminho exato que a infecção fez até chegar no país, o que é investigado pelo serviço de vigilância. O Brasil lida cotidianamente com a Mpox desde 2022, quando os primeiros registros foram confirmados. A cepa que circula no país, contudo, é o clado 2. No estado de São Paulo, em 2024, por exemplo, foram identificados 1126 casos sem nenhuma morte.

05/Mar/2025 - 11h30

Um a cada três brasileiros vive com obesidade, mostra relatório global 6t391w

Um a cada três brasileiros vive com obesidade, mostra relatório global Foto: Shutterstock

Um a cada três brasileiros vive com obesidade, segundo dados do Atlas Mundial da Obesidade 2025 (World Obesity Atlas 2024), da Federação Mundial da Obesidade (World Obesity Federation – WOF), lançado nessa segunda-feira (3). A pesquisa aponta que a porcentagem tende a crescer nos próximos cinco anos. No país, cerca da metade da população adulta, entre 40% e 50%, não pratica atividade física na frequência e intensidade recomendadas. Cientistas recebem prêmio por descobertas sobre diabetes e obesidade. O relatório mostra que, no Brasil, 68% da população tem excesso de peso e, dessas, 31% tem obesidade e 37% tem sobrepeso. O Atlas traz ainda uma projeção de que o número de homens com obesidade ate? 2030 pode aumentar em 33,4%. Entre as mulheres, essa porcentagem pode crescer 46,2%. O sobrepeso e a obesidade podem trazer riscos. Segundo o Atlas, 60,9 mil mortes prematuras no Brasil podem ser atribuídas as doenças crônicas não transmissíveis devido ao sobrepeso e obesidade, como diabetes tipo 2 e Acidente Vascular Cerebral (AVC) – a informação é baseada em dados de 2021. A obesidade esta? ligada a 1,6 milhão de mortes prematuras anuais por doenças não transmissíveis, superando as fatalidades em acidentes de trânsito. A Federação Mundial da Obesidade calcula um possível aumento de 115% na obesidade entre 2010 e 2030, e pede que a questão seja tratada por “toda a sociedade”, com políticas como rotulagem de alimentos, tributação e promoção da atividade física.

24/Fev/2025 - 09h30

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Pesquisadores chineses identificam novo coronavírus que pode infectar humanos Foto: Reprodução/Correio 24h

Pesquisadores da China descobriram um novo tipo de coronavírus que, assim como o SARS-CoV-2 - o vírus que provocou a pandemia da covid-19 -, possui alta afinidade para se conectar e infectar células humanas. De acordo com o Correio 24h, o HKU5-CoV-2, uma segunda linhagem da família dos merbecovírus (uma subfamília dos coronavírus), foi identificado e localizado em morcegos pelo Instituto de Virologia de Wuhan. Transformado em um artigo publicado na revista científica Cell, o estudo explica que esse novo vírus possui uma alta afinidade para se ligar a células humanas por meio do receptor ACE2 (sigla em inglês para Enzima Conversora de Angiotensina 2), a mesma porta de entrada usada pelo vírus da Covid-19. “Os coronavírus da família merbecovírus eram considerados capazes de entrar nas células utilizando o receptor DPP4 da célula hospedeira. Este estudo identifica um merbecovírus de morcegos Pipistrellus que é capaz de entrar nas células de outros mamíferos via ACE2 e descreve a base estrutural para a interação do HKU5 com o ACE2 humano”, diz a pesquisa. O HKU5-CoV-2 pertence à grande família dos coronavírus, mais especificamente dos merbecovírus, a mesma que gerou a epidemia de Mers (sigla em inglês para Síndrome Respiratória do Oriente Médio), entre 2012 e 2015, em países da Ásia. Já o SARS-CoV, por exemplo, também é um tipo de coronavírus, mas integrante da subfamília sarbecovírus, responsável pela epidemia de Sars (Síndrome Respiratória Aguda Grave) no início dos anos 2000 e da pandemia de Covid-19.  Conforme o estudo chinês, os merbecovírus presentes nos morcegos do gênero Pipistrellus infectados mostraram um alto risco de spillover (adaptação para outras espécies) para humanos, seja por transmissão direta ou facilitada por hospedeiros intermediários - como os animais pangolins ou visons.

17/Fev/2025 - 17h30

Estudantes de Correntina criam repelente natural para combater aedes aegypti l5z4o

Estudantes de Correntina criam repelente natural para combater aedes aegypti Foto: Divulgação/Secti

A epidemia de dengue, causada pelo mosquito aedes aegypti, segue como um desafio para a saúde pública. Na Bahia, por exemplo, a Secretaria da Saúde (Sesab) registrou 232 mil casos prováveis da doença em 2024. Buscando uma alternativa natural para combater esse vetor e outras arboviroses, os estudantes Gabriel Teixeira, Yan Alves e João Paulo Almeida, do Colégio Estadual de Correntina, na região oeste da Bahia, desenvolveram um repelente à base de cravo, capim santo, casca de laranja e óleos naturais. O jovem cientista João Paulo explicou que os ingredientes foram selecionados por conterem substâncias que, juntas, combatem diretamente o aedes aegypti e outros insetos. Segundo ele, trata-se de um produto sustentável e de baixo custo. Os testes foram realizados em diferentes tipos de peles e os resultados foram promissores. Com o apoio da Secretaria da Educação (SEC) e sob orientação da professora Zélia Nascimento, os estudantes afirmam que qualquer pessoa pode produzir o produto de forma caseira. “O repelente é feito de elementos naturais que podem ser facilmente comprados e, se armazenados da maneira correta, qualquer pessoa pode fazer em casa para se proteger das arboviroses causadas pelo aedes aegypti”, concluiu Paulo.

17/Fev/2025 - 15h30

SUS oferece nova vacina a gestantes vacina contra vírus sincicial 45v1k

SUS oferece nova vacina a gestantes vacina contra vírus sincicial Foto: Kauê Souza/Achei Sudoeste

O Sistema Único de Saúde vai oferecer para as gestantes uma nova vacina capaz de proteger os bebês contra o vírus sincicial respiratório (VSR). A inclusão do imunizante Abrysvo foi aprovada na quinta-feira (13) pela Comissão de Incorporação de Tecnologias no SUS - Conitec. Cabe ao Programa Nacional de Imunizações, do Ministério da Saúde, planejar a forma e o calendário de vacinação.  O vírus sincicial respiratório é o maior causador da bronquiolite, inflamação dos bronquíolos, que são finas ramificações que levam o oxigênio até os alvéolos dos pulmões. A doença se manifesta de forma grave principalmente em crianças de até dois anos, e também em idosos, causando dificuldade respiratória e podendo levar à morte. De acordo com dados do último boletim Infogripe, da Fiocruz, neste ano foram registrados 370 casos confirmados de Síndrome Respiratória Aguda Grave e oito mortes. A transmissão do vírus é maior no inverno, quando há grande aumento de casos e óbitos, a maioria em bebês. Os testes feitos pela fabricante Pfizer com cerca de 7 mil gestantes demonstraram 82,4% de eficácia da vacina na prevenção de casos graves em bebês de até três meses, e de 70% até os seis meses de idade. A vacinação durante a gestação faz com que a mãe produza anticorpos que são transmitidos ao feto, propiciando que ele já nasça com a proteção. A Abrysvo foi aprovada para uso no Brasil pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária no ano ado, e já está sendo oferecida pela rede particular de saúde. A indicação da Pfizer é de uma dose por gestação, istrada entre as 24 e as 36 semanas de gravidez. A vacina também pode ser tomada por idosos, mas este público não foi contemplado na decisão da comissão. As informações são da Agência Brasil.

17/Fev/2025 - 08h30

Ministério da Saúde amplia idade para receber vacina contra a dengue 6924w

Ministério da Saúde amplia idade para receber vacina contra a dengue Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste

As vacinas contra a dengue que estiverem próximas às datas de vencimento poderão ser aplicadas em pessoas com idades fora da faixa etária estipulada para o Sistema Único de Saúde (SUS) e poderão ser remanejadas para municípios ainda não contemplados pela vacinação. A recomendação está em nota técnica para todos os estados e o Distrito Federal publicada na sexta-feira (14). O objetivo, segundo a pasta, é garantir que todos os imunizantes adquiridos cheguem à população, ampliando a proteção contra a doença. Agora as doses com um prazo de 2 meses de validade poderão ser remanejadas para municípios ainda não contemplados pela vacinação contra dengue ou ser aplicadas em faixa etária ampliada, contemplando pessoas de 6 anos a 16 anos de idade. Já para as vacinas que completarem 1 mês de validade, a estratégia poderá ser expandida até o limite etário especificado na bula da vacina, abrangendo a faixa etária de 4 anos a 59 anos, 11 meses e 29 dias de idade. O imunizante, no âmbito do SUS, era inicialmente voltado apenas para aqueles com idade entre 10 anos e 14 anos.  De acordo com o Ministério, a expansão do público-alvo deve considerar a disponibilidade de doses e a situação epidemiológica de cada estado e município. Além disso, a pasta deve ser devidamente informada pelas unidades federativas sobre a implementação da estratégia temporária de ampliação da vacinação. Todas as doses istradas devem ser registradas na Rede Nacional de Dados em Saúde (RNDS) de forma a garantir a segunda dose e o monitoramento completo do processo de imunização.

16/Fev/2025 - 16h30

Bahia registra redução de 59,9% nos casos de dengue em 2025 q416g

Bahia registra redução de 59,9% nos casos de dengue em 2025 Foto: Divulgação

Nas primeiras seis semanas de 2025, o número de casos prováveis de dengue no Brasil é aproximadamente 60% menor em relação ao mesmo período de 2024. Os dados são do de monitoramento das arboviroses do Ministério da Saúde. Em 2025, até o dia 13 de fevereiro, foram registrados 281.049 casos prováveis, contra 698.482 casos no mesmo período do ano ado. O estado da Bahia acompanha o cenário nacional e registra uma redução de 59,9% na comparação entre os dois períodos, ando de 10.509 casos em 2024 para 4.212 neste ano. O resultado é parte do Plano de Ação para Redução dos Impactos das Arboviroses, lançado pelo Governo Federal em setembro de 2024. “Essa redução substancial do número de casos de dengue no país é um reflexo da mobilização nacional promovida pelo Ministério da Saúde, de forma conjunta com estados e municípios de todo o país, com participação ativa da população. O objetivo do Governo Federal é salvar vidas e proteger a saúde dos cidadãos e, para isso, é fundamental fortalecer as ações de preparação da rede de assistência, mantendo os esforços necessários para evitar adoecimentos”, destaca a ministra Nísia Trindade. Para o pesquisador da Fiocruz Brasília, Claudio Maierovitch, “temos as tarefas de sensibilização da população para as atividades de prevenção e de organização da rede de saúde, para que as pessoas tenham o fácil, saibam onde e quando procurar, e o que fazer no caso de qualquer sintoma”, disse. Entre os estados, 17 registraram redução nos casos prováveis da doença e 10 apresentaram aumento no comparativo entre as seis primeiras semanas epidemiológicas. As maiores reduções foram registradas no Distrito Federal (97%), Rio de Janeiro (91%), Minas Gerais (88%), Amapá (79%) e Paraná (74%).

14/Fev/2025 - 09h30

Casos de dengue no Brasil caem 60% nas primeiras semanas do ano 202g67

Casos de dengue no Brasil caem 60% nas primeiras semanas do ano Foto: José Cruz/Agência Brasil

Dados do de Monitoramento das Arboviroses indicam que o Brasil registrou, ao longo das seis primeiras semanas de 2025, um total de 281.049 casos prováveis de dengue. O número representa uma redução de cerca de 60% em relação ao mesmo período do ano ado, quando foram contabilizados 698.482 casos prováveis da doença. Em nota, o Ministério da Saúde avaliou a redução como substancial e um reflexo da mobilização nacional promovida pela pasta de forma conjunta com estados e municípios. “O resultado é parte do Plano de Ação para Redução dos Impactos das Arboviroses, lançado pelo Governo Federal em setembro de 2024”. Entre as unidades federativas, 17 registraram redução nos casos prováveis de dengue, sendo que as maiores quedas foram identificadas no Distrito Federal, no Rio de Janeiro, em Minas Gerais, no Amapá e no Paraná. Já em dez estados, incluindo Tocantins e Pernambuco, houve aumento no comparativo com as seis primeiras semanas de 2024. Em relação à incidência, os estados com maior número de casos prováveis por 100 mil habitantes são Acre, São Paulo, Mato Grosso, Goiás e Minas Gerais. São Paulo figura como estado com o maior número de casos prováveis do país: 164.463 mil apenas em 2025, um aumento de cerca de 60% em relação ao mesmo período do ano ado. As informações são da Agência Brasil.

13/Fev/2025 - 11h30

Anvisa aprova novo tratamento para condição sanguínea rara 3o4a5d

Anvisa aprova novo tratamento para condição sanguínea rara Foto: Divulgação/Hemorio

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou o registro do crovalimabe, um anticorpo monoclonal indicado para o tratamento da hemoglobinúria paroxística noturna (HPN), condição sanguínea rara. De acordo com a Agência Brasil, a medicação é indicada para pacientes adultos e pediátricos, com 13 anos ou mais, e com peso corporal de pelo menos 40 quilos (kg). De acordo com a Roche Farma Brasil, fabricante do crovalimabe, trata-se do primeiro tratamento subcutâneo com aplicação rápida de baixo volume e simples istração (a cada quatro semanas) disponível no Brasil.

13/Fev/2025 - 07h30

São Paulo tem primeiro caso de morte por Chikungunya 575r62

São Paulo tem primeiro caso de morte por Chikungunya Foto: Pixabay/Agência Brasil

O primeiro caso de morte por Chikungunya no estado de São Paulo foi confirmado com o óbito de uma pessoa em Tupã, cidade a 435,9 km da capital. Segundo a Secretaria de Saúde de Tupã, trata-se de um homem, de 60 anos, com registro de comorbidades (diabetes). A prefeitura de Tupã informou que o homem começou a sentir os sintomas da doença – febre alta e dores nas articulações – no primeiro dia de janeiro deste ano, foi internado dois dias depois e morreu no dia 11 do mesmo mês. Conforme o de arboviroses da Secretaria de Saúde de São Paulo, a cidade já registrou 1.283 prováveis casos de contaminação pela doença, com 613 ocorrências confirmadas e outros 670 em confirmação. No estado, já são 3.523 casos prováveis, 1.064 confirmações e 2.549 registros em investigação. Além do óbito de Tupã, outros quatro casos em São Paulo estão em investigação. A Chikungunya é transmitida pelo aedes aegypti, o mesmo mosquito transmissor da dengue.

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